sexta-feira, 29 de maio de 2009

As influências indígenas

Sua importância é marcada pelo culto aos espíritos dos Caboclos, presentes na maioria das casas. Embora sendo muitos espíritos que trabalham nas falanges de caboclos na sua última existência na terra, não foram índios, emalguns casos, no início de sua existência na terra podem ter passado como índios. Com isso trazem na essência espiritual suas hierarquias, suas curas, seus cultos, suas crenças, trazendo grandes influências paraa religião Umbandista. Assim populariza-se a crença de que a mística dos caboclos, deriva de um antigo culto ao DEUS Tupã, conhecido como a suprema de todos os índios brasileiros. A mística umbandista do índio como o caboclo é um dos pilares da religião. Todavia não temos notícias de que líderes indígenas de renome tenham se pronunciado a respeito dessa relação entre a questãoindígena e a umbanda. Viajantes e estudiosos que visitaram o Brasil colonial escreveram que as tradicionais religiões indígenas, se valiam em procedimentos mágicos para influírem na vida das pessoas e no mundo físico, através de plantas e animais. Criaram rituais fúnebres para agradar os mortos, evitando que viessem perturbar a comunidade, bebidas e fumos especiais eramempregados para expandir a consciência. Seu mundo místico era um universo em que espíritos de humanos, animais e divindades coexistiam em harmonia dinâmica. Curas físicas e espirituais eram processadas em rituais encantatórios com o uso de remédios da flora medicinal. A pajelança, como hoje conhecemos esses rituais, é uma medicina indígena praticada pelo sacerdote, através da utilização deervas e fumos. No aspecto litúrgico, observa-se de fato uma forte relação com a umbanda praticada nas regiões Norte e Nordeste, onde são comuns, em sessões de curas, procedimentos como: Chupão, Benzeduras, Beberagens, as Garrafadas, entre outros. Nesses rituais as entidades espirituais são genericamente chamadas “CARUANAS” e recebem nomes como: Jatuzinho, Ariranha,Índio Carumbé, Boto Branco, Jacarezinho, Mãe d'água, Mestre Irará.

Nenhum comentário: