sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pantera Negra: Exú ou Caboclo?

Por Ras Agdeabo - Edmundo Pelizari

No rico universo místico da Umbanda, existem entidades pouco conhecidas e estudadas. Com o tempo, é natural que algumas delas sejam esquecidas pornós. Uma delas é Pantera Negra, celebrado por uns como caboclo e por outros como exu.
Seu Pantera era mais conhecido pelos umbandistas de antigamente, quando muito terreiro era de chão batido, caboclo falava em dialeto, bradava alto e cuspia no chão.
Nas sessões ele comparecia sempre sério, voz de trovão, abraçando bem apertado o consulente que atendia. Não gostava muito de falatório, queria mesmo é trabalhar.
O tempo foi passando e raramente o encontramos nos centros, tendas e outros agrupamentos de nossa Umbanda. Aonde terá Seu Pantera ido?
O falecido Pai Lúcio de Ogum (Lúcio Paneque, de querida memória), versado nos mistérios da esotérica Kimbanda, que se diferencia da popular Quimbanda e está distante da vulgar Magia Negra, dizia que Pantera Negra era chefe de uma Linha de Caboclos que atuam na Esquerda.
Estes caboclos, explicava Pai Lúcio, eram espíritos oriundos de tribos brasileiras muito isoladas e desconhecidas, ou de tribos das ilhas do Caribe, Venezuela, México e mesmo dos Estados Unidos.
Índios fortíssimos, arredios e alguns até brutos, as vezes gostam de marcar seus "cavalos", ordenando que coloquem na orelha uma pequena argola e no braço uma espécie de pulseira de ferro.
Ainda costumam receber suas oferendas em encruzilhadas na mata, na vizinhança de uma grande árvore. Podem ser assentados em potes de barro comervas especiais, terra de aldeia indígena e outros elementos secretos, que são consagradas por sacerdotes iniciadas nos mistérios destes espíritos. Pai Lúcio ainda dizia, que a maioria dos médiuns destes caboclos são homens.
Os mais conhecidos, além de Pantera Negra, são : Caboclo Pantera Vermelha,Caboclo Jibóia, Caboclo Mata de Fogo, Caboclo Águia Valente, Caboclo Corcel Negro e Caboclo do Monte.
Alguns irmãos umbandistas conhecem estes trabalhadores astrais, com o nome de Caboclos Quimbandeiros.
Pantera Negra aparece como caboclo e exu, mesmo fora da Umbanda. Na regiãoSul do Brasil, principalmente, o encontramos dentro de um grupo muito especial, chamado de Caboclos Africanos.
Ali ele se manifesta com o nome de Pantera Negro Africano, ao lado de Arranca-Caveira Africano, Arranca-Estrela Africano e Pai Simão Africano,entre outros. A maneira de atuar destes entes é muito parecida com a dos Caboclos Quimbandeiros, sendo confundidos com frequência.
Alguns adeptos e médiuns que trabalham com estas entidades, acreditam que é o mesmo Pantera.
Porém Seu Pantera Negra vai além. Seu culto é encontrado nos Estados Unidose no Caribe, como tive a oportunidade de conhecer, dentro do Xamanismo Nativo, Santeria Cubana (ou Regla de Ocha) e Palo Monte.
Lembro de David Lopez, um santero de Porto Rico. Quando ele fez dezesseis anos, sua tia, Dona Carita, o levou a uma festa de Orixá e ali ele desmaiou. Aconselhado por um babalawo, David resolveu fazer o santo. Antes da iniciação para seu Orixá, como de costume no Caribe, foi celebrado um ritualem honra aos ancestrais (eguns). Na celebração, incorporou em nosso amigo um espírito de índio bravíssimo... Batia muito no seu magro peito evociferava como se estivesse em uma guerra. Quando foi pedido o seu nome,disse o indígena: sou Pantera Negra!
Vi o mesmo tipo de transe aqui no Brasil, em raros médiuns de Seu Pantera, como o querido irmão Mário (Malê) de Ogum, sacerdote umbandista.
No Haiti ele é conhecido como Papa Agassou (Pai Agassou) e aparece como uma negra pantera e não mais como índio.
A tradição considera que ele veio da África, da região do antigo Dahomé, onde era celebrado como totem e protetor da Casa Real. O primeiro nobre desta linhagem, contam os mais velhos, foi um homem-fera, pois tinha pai pantera e mãe humana.
Agassou é muito temido, pois é profundamente justo e não perdoa os fracos de caráter. Poucos médiuns conseguem suportar a incorporação dele ou de outros espíritos da família das panteras. É necessária muita preparação, firmeza de pensamento e moralidade. Do contrário, e isto realmente acontece, o médium começa a sangrar muito durante a incorporação. É terrível.
Em outras ilhas do Caribe, também encontramos seguidores de Pantera Negra..Alguns o invocam como espírito indígena e outros como uma força africana, meio homem, meio felino.
No Brasil, ouvi as mesmas recomendações de pessoas que cultuam ou trabalham com Pantera Negra. Pai Lúcio me disse, que os aparelhos de Seu Pantera não costumavam beber, falar demais ou serem covardes. Eram disciplinados, verdadeiros guerreiros modernos.
Em certos rituais de Pajelança Cabocla, podemos ouvir o bater incessante do maracá e o chamado do pajé, que canta:

*YAWARA Ê!*
*YAWARA Ê!*
*HEY YAWARA,*
*YAWARA PIXUNA,*
*PIXUNA Ê, YAWARA,*
*YAWARA, YAWARA!*

Yawara Pixuna, quer dizer Pantera Negra. Alguns traduzem como Onça Negra. O canto acima, pode ser utilizado para afastar espíritos maléficos, que fogemao ouvir este nome mágico.
Caboclo ou Exu, Pantera ou Onça, brasileiro ou estrangeiro, ele é mais um mistério que Zambi animou. O tempo passa, mas Pantera Negra ainda persiste.

SALVE PANTERA NEGRA!


*Edmundo é Teólogo especialista em religiões Afro-Caribenhas,*
*o que é fruto de uma vida dedicada ao estudo superior e livre das religiões.*

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Boiadeiros


São espíritos hiperativos que atuam como refreadores do baixo astral, e são aguerridos, demandadores e rigorosos quando tratam com espíritos trevosos.

O símbolo dos boiadeiros são o laço e chicote que, em verdade, são suas armas espirituais e são verdadeiros mistérios, tal como são as espadas, as flechas e outras "armas" usadas pelos espíritos que atuam como refreadores das investidas das hostes sombrias formadas por espíritos do baixo astral.

Da mesma maneira que os pretos-velhos representam a humildade, boiadeiros representam a força de vontade, a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de forma simples, mas com uma força e fé muito grande. São habilidosos e valentes.

São regidos por Iansã-Oyá e Ogum, tendo recebido da mesma autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada, onde levam cada boi (espíritos) para o seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, kiumbas e etc) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).

Suas maiores funções não as consultas como as dos pretos-velhos, nem os passes e as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energias" aderida aos corpos, paredes e objetos. É de extrema importância esta função, pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, os boiadeiros "sempre" estarão atentos à qualquer alteração de energia do local (entrada de espíritos negativos).

Portanto quando bradam em tom de ordem como se estivessem laçando seu gado, estão na verdade ordenando os espíritos que entraram no local a se retirarem, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações, já que as presenças desses espíritos muitas vezes interferem nas consultas de médiuns conscientes.

Esses espíritos atendem os boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhe passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. Outra grande função de um boiadeiro e manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes.

Eles nos ensinam a força que o trabalho tem e que o principal elemento de sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta.

É uma linha poderosa e muito numerosa no mundo espiritual e seus caboclos atuam nas sete linhas de Umbanda, e são descritos como Caboclos da Lei.

Atabaques : Dentro da ritualistica de Umbanda existe um elemento de grande importância que é a Curimba formada por médiuns que se dedicam ao estudo dos cânticos ritualísticos.

Há uma grande influência dos boiadeiros no trabalho da curimba,pois eles regem suas forças e fundamentos.

Os atabaques são formados basicamente por três elementos da natureza: Animal (couro) , Vegetal (madeira) ,  Mineral (ferragens) . Estes elementos por sua vez encontram-se no ambiente (reino) natural destas entidades e a força da curimba no terreiro está justamente em conseguir dissipar as energias negativas, inibir a ação de obsessores e desagregar miasmas e larvas astrais que estejam impregnados no ambiente de trabalho conseguindo com isso um êxito maior.

Ervas de Boiadeiro: Alecrim do Campo, Capim-Manteiga, Cravo da Índia, Folha de Manga, Gravata e Chapéu de Couro.

Saudação: Getuá Seu Boiadeiro!

Oração a Boiadeiro

Ó Deus salve o oratório (bis)
Onde Deus fez sua morada, oiá meu Deus
Onde Deus fez sua morada , oiá
Onde mora o cálice bento (bis)
E a hóstia consagrada oiá meu Deus
E a hóstia consagrada oiá
De Jessé nasceu a vara (bis)
Da vara nasceu a flor oiá meu Deus
Da vara nasceu a flor oiá
E da flor nasceu Maria (bis)
De Maria o salvador oiá meu Deus
De Maria o salvador oiá.


Pontos de Boiadeiro

Me chamam de boiadeiro
Não sou boiadeiro não
Eu sou laçador de boi
Boiadeiro é meu patrão
Getuâ,Getuâ


Abre a porta minha mãe.
Deixa boiadeiro passar (bis)
Ele vem de muito longe minha gente
Pra nos ajudar (bis)


Chetruá....chetruá
Laço de laçar meu boi
Chetrua....chetrua
Eu laço um e pego dois
Chetrua...chetrua
O meu laço é de laçar
Chetruá....chetruá
Meu boi fugiu mandei buscar
Chetruá....chetruá


Ô Sr. Juiz
Quem lhe chamou fui eu
Na hora da firmeza Getruá
O grito que o Sr. Deu (bis)


Cadê a minha corda
De laçar meu boi
O meu boi fugiu
Eu não sei pra onde foi (bis)


Olha a ponta do laço vaqueiro
Oi vem topa, oi vem topa
Na porteira do curral (bis)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mestres ciganos astrais


Ao falar destes Espíritos Amigos, é preciso que primeiramente se diga da estrutura básica do mundo astral. Quando desencarnamos, temos do outro lado um vasto mundo igual ao nosso em toda a sua totalidade. Dependendo do nosso grau de evolução, teremos um período de aprendizado mais ou menos intenso ou doloroso. Continuamos a ter nossas principais características de personalidade e através de sucessivas reencarnações determinadas pelo Pai Eterno, evoluiremos.

Devido ao passar dos tempos, o nosso aprendizado tem cada vez maior aproveitamento. Isto é fator determinante independendo de credo, ou região do globo terrestre. Existem hoje inúmeras Colônias Espirituais, nos mais diferentes graus de aprendizado, em locais também diferentes, como no espaço astral mais adiantado, como nas camadas mais sublimadas, como na crosta terrestre e até nas profundezas da terra.

Explicar este processo se faz preciso, por que falando sobre os Espíritos Ciganos, é preciso que se diga que a base espiritual destes espíritos, é a soma do aprendizado das encarnações que já tiveram, e também que são de uma Colônia Espiritual distinta. Os Espíritos Ciganos são como todos os outros espíritos e também dispõe da liberdade do livre arbítrio. Hoje existe uma discussão muito grande sobre o trabalho destes amigos astrais em linhas não apropriadas para Ciganos, como Umbanda e Candomblé, torno a dizer que o livre arbítrio é dádiva de Deus, e assim sendo podem estes espíritos, entrarem em qualquer linha espiritual que lhe convenha. Os ditos Exu Wladimir, Exu Cigano, Pombagira Cigana, Ciganinha da Estrada, e muitos outros, são espíritos que por vezes assim se apresentam para a melhor identificação de seus médiuns e clientes, trabalhando com o mesmo padrão apresentado e conhecido. A denominação destes espíritos para os próprios pouco importa, se é para fazer o trabalho para o qual se tem permissão de Deus, não irá fazer diferença.

O espírito quase sempre prefere se aproximar de quem tem sintonia astral ou afinidade espiritual, uma vez que estamos também em fase de evolução. Vejo e ouço dizer muitas vezes, que os médiuns em geral nas sessões do Povo de Rua, quando estão na vibração das Pombagiras ou Exus Ciganos, se balançam demais para incorporar, e que nos casos de Espíritos Ciganos de linha pura, a incorporação se dá na mesma proporção que se sente um vento, uma brisa, caracterizando-se muito diferentes.

Isto se dá porque os primeiros estão em fase de evolução e purificação, logo num mesmo ciclo espiritual vívido pelo médium, o espírito conforme o esclarecimento que o médium for tendo, poderá mudar e se apresentar de maneira diferente. Isto vem confirmar o fato da existência destes espíritos, fatos que são negados por muitos que não tem este esclarecimento. Os Espíritos Ciganos de outras linhas são espíritos tão ciganos quanto os de linha mais pura, somente ainda não tiveram oportunidade de integrar seu protegido para que os trabalhos sejam feitos numa linha Rômani.

O esclarecimento dado, antes de falar dos amigos espirituais formadores dos Clãs, se dá porque estes amigos que formam os círculos são tão importantes pontos de apoio quanto em qualquer outro ponto, e por vezes alguns deles tem que se apresentar de maneira diferente do que lhes é habitual unicamente com o fito de ajudar, ciganos encarnados ou não ciganos.

Cada Mestre Espiritual tem a sua “Equipe” composta de três sub chefes, e muitos ajudantes numa hierarquia rígida e complexa. Muitos ajudantes que trabalham para alcançar um patamar mais sublimado, são batizados algumas vezes com os nomes dos Mestres, nomes derivados dos nomes, nomes dos Sub Chefes e nomes do Clã de quando viveram encarnados.

Sabemos nós, os nomes dos Mestres mais conhecidos e também o nome dos sub chefes de cada um, assim como a sua correlação astrológica. Sendo que os Clãs mais extensos são o de Wladimir e Manolo.
Os signos estão em ordem, da astrologia cigana, astrologia de caldeus, e astrologia dos mestres.
O Grupo regido pela Cigana Sulamita, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Punhal/Áries/Daga, e seus Sub Chefes são: O Cigano Marlos, e as Ciganas Celina e Guadalupe.
O Grupo regido pela Cigana Carmem, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Corôa/Touro/Galardóm, e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Carlos e Mirro e a Cigana Conchita.
O Grupo regido pela Cigana Madalena, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Candeias/Gêmeos/Canilha, e seus Sub Chefes são: As Ciganas Melani e Katrina e o Cigano Ramur.
O Grupo regido pela Cigana Esmeralda, tem a sua correspondência Astrológica com o signos de Roda/Câncer/Ambages, e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Tizibor e Zeno e a Cigana Paloma.
O Grupo regido pelo Cigano Juan, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Leão/Estrela/Ertredjá, e seus Sub Chefes são: As Ciganas Nazira e Tamirez e o Cigano Raphael.
O Grupo regido pelo Cigano Artêmio, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Sino/Virgem/Campanjá e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Hiago e Boris e a Cigana Ilarim.
O Grupo regido pelo Cigano Wladimir, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Moeda/Libra/Caucha e seus Sub Chefes são: As Ciganas Ísis e Carmencita e o Cigano Gonzalez.
O Grupo regido pelo Cigano Manolo, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Adaga/ Escorpião/Sablé e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Pedrowic e Justus e a Cigana Salomé.
O Grupo regido pelo Cigano Sandro, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Machado/Sagitário/ Puzebla e seus Sub Chefes são: As Ciganas Leoni e Zaíra e o Cigano Rámon.
O Grupo regido pela Cigana Natasha, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Ferradura/Capricórnio/Aparejo e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Thiago e Júlio e a Cigana Sâmara.
O Grupo regido pela Cigana Yasmim, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Taça/Aquário/Tatjo e seus Sub Chefes são: As Ciganas Ariana e Íris e o Cigano Pablo.
O Grupo regido pelo Cigano Ramiro, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Capelas/Peixes/Templos e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Diego e Rodrigues e a Cigana Elizabeth.

Estes grandes amigos são bastante conhecidos e vibram geralmente pelo domínio do Mestre do Clã que pertence, no entanto cada um deles tem as suas próprias especialidades mágicas, e características próprias advindas de sua vida terrena. Temos também outros amigos, sendo impossível citar todos.

Os Ciganos encarnados, os que ainda estão nesta nossa dimensão, costumam fazer o que também chamamos de Roda Cigana, ou mais conhecido como “Avém Vourdakie Rromá” que reúne ao mesmo tempo elementos de ritual e festa, a tradução exata é “Tradicional Roda Cigana”, esse encontro de ciganos é feito para que se faça celebração de algo e obedecem a etapas precisas como se fossem um encontro espiritual, isto porque a espiritualidade esta sempre presente em nossas vidas. Por isso A Roda Cigana Espiritual é diferente de outros encontros espirituais, diferente de uma “gira” por exemplo, apesar da semelhança em ter etapas que precisam ser respeitadas.

A “Avém Vourdakie Rromá” Espiritual ou Ânima, tem entre seus preceitos, uma seqüência, todos são de supra importância e por isso todos detalhes devem ser cuidadosamente preparados para que nossos protetores astrais possam estar conosco através da corporificação, com a sua alegria mais pura.


Ramona Torres

sábado, 24 de outubro de 2009

Histórias dos espíritos ciganos e as características da incorporação de cada um

Falar sobre o desenvolvimento da incorporação, é difícil devido ao caráter pessoal de cada Entidade espiritual, de modo que farei um apanhado do que nestes anos de convivência com as forças astrais, observei serem comuns a quase todos os tipos de entidades que tem permissão para “chegar” até o protegido/médium de forma corporificada.

A pessoa que como missão na terra trazer o convívio destes Mestres astrais, de forma mais próxima para os seres encarnados, são pessoas que tem uma grande responsabilidade por ser médium incorporativo.
O desenvolvimento geralmente é acompanhado de um estudo iniciático, confirmado através de oráculos, e por vezes quando a mediunidade é evidente e trazida pela pessoa desde o berço, é confirmada pela própria entidade que o introduz no meio espiritual. Apesar disto, direi do início do processo de incorporação como se dá geralmente.

A pessoa começa a sentir as irradiações dos ambientes, percebendo que aflora de repente uma sensibilidade maior que as das outras pessoas. Isto pode se dar em qualquer idade, pois independe de fatores como esse, começa o médium a sentir muitas coisas antes que elas aconteçam, as sensações são freqüentes, por vezes até mesmo assustando quem esta no transito do processo.

Pessoas que estão com sua mediunidade evidenciadas sentem a força das energias presentes em qualquer local, boas ou más vibrações são imediatamente sentidas, se a pessoa não sabe o que esta acontecendo, pode sentir sintomas como, dores de cabeça, sono, irritação, e ninguém parece entender o que se passa. É o começo da jornada canalizadora de forças astrais.

Quando a pessoa trás para si condições para que o desenvolvimento da incorporação se dê, fica mais suave e fácil, isto pode se dar através dos conhecimentos adquiridos. Como? Lendo, se informando, conversando com pessoas sérias, meditando, buscando entender sem repelir o que esta acontecendo.

Quando falo de desenvolvimento específico da Linha de Espíritos Ciganos, lembramos que por ser uma linha pura e que dela muito precisamos aprender, temos que saber que estes espíritos são muito inteligentes e que por estarem num patamar de astralidade mais sublimada, descartarão os que pretenderem fraudar informações, ou que não estão em um rito cigano com o coração aberto. Se afastando e deixando estes médiuns maus intencionados à mercê de espíritos da mais baixa vibração. Até que o médium tenha consciência de seu erro e possa adentrar no trabalho astral com responsabilidade. Os Espíritos Ciganos, assim como outros se baseiam na afinidade, vida etérica do protegido e inteligência, para poder se articular através deste. A capacidade incorporativa não nos torna diferentes de outras pessoas; muito menos especiais.

Quando estivermos em processo de desenvolvimento da incorporação para receber em nossa aura os Mestres Ciganos Astrais, teremos pontos comuns a serem observados no trabalho astral destes espíritos, levando em consideração o Grupo ao qual pertencem, e também pontos comuns a todos os espíritos ciganos.Quanto maior for o abandono e a concentração nesta hora, os sentidos ficarão mais aguçados e o trabalho astral fluirá com mais facilidade.

Pontos comuns a todos os espíritos ciganos são: Sensação de frio e calor ao mesmo tempo na altura do umbigo, sensação de peso na nuca, alegria, sensação de ser outra pessoa, incomodo na garganta/laringe, desequilibro, sensação de flutuação, formigação em todo o corpo, pontas dos dedos sensíveis, olhos pesados, sensação de energia sobre posta, região lombar sensível em toda extensão (coluna).

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Primeiro Grupo que é chefiado por Sulamita, tem características como: Dores na altura dos rins, tórax pesado, enjôo, pernas fracas e sensibilidade exacerbada.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Segundo Grupo que é chefiado por Carmem, tem características como: Vontade de chorar, dor no peito, emoção exacerbada, conflito de sentimentos (tristeza e alegria ao mesmo tempo) e braços fracos.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Terceiro Grupo que é chefiado por Madalena, tem características como: conflito de sensações (sentimentos de raiva e amor ao mesmo tempo), quentura acima da linha do órgão genital, pressão no coração, incomodo na linha do pescoço e topor geral.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Quarto Grupo que é chefiado por Esmeralda, tem características como: formigamento nas mãos, sensação de ser grande, sensação de poder, embaraço na garganta e peso nas costas.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Quinto Grupo que é chefiado por Juan, tem características como: Sentimentos de união e amor, emoção exacerbada, responsabilidade pelos demais, peso nos ombros e riso solto.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Sexto Grupo que é chefiado por Artêmio, tem características como: Pena das pessoas, responsabilidade pelos demais, dor na altura do umbigo, sensação de poder e mãos quentes.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Sétimo Grupo que é chefiado por Wladimir, tem características como: Sensação de poder chefiar, preocupação com as mulheres, corpo dolorido, sensação de ser grande e responsabilidade por todos.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Oitavo Grupo, que é chefiado por Manolo, tem características como: grande círculo energético a volta do corpo, vontade de conversar, sensação de poder, barriga pesada e pernas moles.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Nono Grupo que é chefiado por Sandro, tem características como: Vontade de dançar, enjôo ao cheiro de bebidas alcoólicas, garganta fechada, pena das mulheres e peso nas costas.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Décimo Grupo que é chefiado por Natasha, tem características como: Braços moles, coração apertado, responsabilidade pelas pessoas, cabeça quente e coluna lombar formigando.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Décimo Primeiro Grupo que é chefiado por Yasmim, tem características como: Sonolência, sensação de ser amiga de todos, mãos com formigamento, olhos arranhando, e sensação de poder harmonizar tudo.

Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Décimo Segundo Grupo que é chefiado por Ramiro, tem características como: Poder de transformar qualquer coisa ou situação, sensação de ser grande, sensação de poder, incomodo na altura do pescoço e sensação de vidência aguçada.
Estas sensações podem variar dependendo de um espírito para outro, evidenciando mais uma do que outra, e quando incoporados, dependendo do grau de mediunidade que tenha o protegido, a sensação de leveza e alegria é sentida com muita emoção.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O mistério Pomba-gira

Com a permissão da Divina Mahor-yê, Trono Guardião do Mistério Pomba-Gira no Ritual de Umbanda Sagrada.


...O mistério Pomba-Gira é regido por uma divindade cósmica que tanto gera quanto irradia o fator desejo.
...Saibam que esses fatores, vigor (Exu) e desejo (Pomba-Gira), se completam e criam as condições ideais para que a Umbanda tenham seus recursos mágicos e cármicos, também eles, atuando através de linhas de força horizontais ou inclinadas, e dispensa a ativação direta dos Tronos Cósmicos ou dos aspectos negativos dos regentes das linhas de Umbanda.
...Saibam também que nem Exu natural nem Pomba-Gira Natural seguem a mesma linha de direção evolutiva dos espíritos, pois eles seguem outra orientação e direcionamento.
....Pomba-Gira natural é um ser cuja presença desperta o desejo, porque é irradiadora natural desse fator divino. Só que esse fator não se limita ao sexo, e destina-se a todos os sentidos da vida, pois só desejando, um ser empreende alguma coisa ou toma alguma iniciativa em algum sentido.
...Portanto, o desejo, é um fator divino fundamental em nossa vida, pois nós o absorvemos por todos os setes chacras principais e também pelos secundários.
....O desejo só existe porque Deus assim quis e ele não se manifesta só através do sexo, pois sentimos o desejo de aprender, de viajar, de conversar, de nos divertir, de comer determinado alimento ou de vestir determinada roupa, etc.
....O mistério Pomba-Gira se manifesta na Umbanda através de seres naturais ou de espíritos incorporados às suas hierarquias ativas, pois são elementos mágicos que podem ser ativados por qualquer pessoa, desde que o faça dentro de um ritual codificado como correto pelo Ritual de Umbanda Sagrada, assim como são agentes cármicas, pois podem ser ativadas pela Lei Maior.
...O mistério Pomba-Gira é em si neutro, e pode ser ativada com oferenda ritual, pois é elemento mágico, assim como pode ser ativada pela Lei Maior porque é agente cármica, esgotadora de emocionais apassionados ou despertadora de desejo em seres apáticos.
....Entendam que Deus criou tudo, também gerou o desejo como uma de suas qualidades ou fatores, pois sem vibrarmos o desejo, nada desejaremos e nos tornaremos apáticos, desinteressados e nos paralisaremos.
...Logo, Deus, que tudo sabe, cuidou deste aspecto de nossa vida e gerou o desejo como um de seus fatores, assim como gerou uma divindade cósmica que tanto o gera como o irradia a tudo e a todos.
....Essa divindade de Deus também formou sua hierarquia divina, que chega até nós no nosso nível terra como as exuberantes Pomba-Giras, que são regidas por um Trono Cósmico feminino cujo nome mântrico é Ma-hor-iim-yê, ou Mahór yê, Senhora Guardiã dos Mistérios do desejo, que polariza horizontalmente com o Trono Cósmico Guardião dos Mistérios do Vigor.
....Logo Pomba-Gira polariza com Exu. E o desejo, unindo-se com o vigor, cria nos seres as condições ideais que os ativarão em todos os sentidos e os induzirão a assumir com vigor e paixão as empreitadas mais temerárias.]
....Mas, caso sejam ativados e usados indevidamente, ai perdem suas grandezas e se tornam paixões devastadoras e vigores atormentadores para quem der uso a eles, pois são em si mistérios, e, como tal, voltam-se contra quem lhes der mau uso. Aí subjugam essa pessoa, induzem-na aos maiores destinos e aberrações até lançá-la num tormento alucinante, delirante e bestificante, cuja finalidade é levá-la à loucura em todos os sentidos.
....Saibam que muitas pessoas que abandonaram a Umbanda e o Candomblé e, todos confusos, atrapalhados e perseguidos por hordas de espíritos obsessores, estão entre as que achavam que Pomba-Gira e Exu eram seus escravos e os atenderiam inconseqüentemente. Mas como começaram a pagar o preço ainda aqui, correram para o abrigo das seitas salvacionistas, e dali se voltam contra estes mistérios cósmicos, acusando-os de “demônios”.
....Pomba-Gira não se auto ativa contra ninguém, ou alguém a ativa ou isso quem faz é a Lei Maior.
....E tanto pode ser ativada para ajudar quanto para esgotar o desejo em todos os sentidos da vida de uma pessoa, quanto só num sentido onde está se excedendo e se desviando de sua evolução reta e contínua.
....Não foi aberto para a dimensão material o mistério Exu feminino.Logo, quem descreve Pomba-Gira como Exu fêmea não sabe nada sobre este outro mistério da Umbanda.

Parte do texto retirado do Livro: “ UMBANDA SAGRADA”
Obra de Rubens Saraceni

domingo, 18 de outubro de 2009

Mediunidade consciente

Por Monica Berezutchi


Hoje em dia muitos médiuns são conscientes.

O que isso quer dizer?

Que ao incorporar a entidade este médium atua junto com a mesma.

Escuta tudo o que o guia transmite para seus consulentes.

Vê e está junto com o guia, ou seja, está presente.

Muitos acreditam que ao incorporar os guias, o médium “apaga” e o guia faz tudo e o médium fica em estado de transe não participando mentalmente do que acontece nos trabalhos.

Mas a espiritualidade é sábia e utiliza-se da transmissão da entidade e o conhecimento da mesma para que o médium aprenda, ouça e pratique os conselhos e os ensinamentos passados no momento da consulta.

Então definindo, o objetivo da mediunidade consciente é um aprendizado constante, uma evolução, é uma forma do guia ajudar este médium a reformar-se intimamente.

Os guias espirituais de lei são mestres, magos, iniciado, vem de várias culturas, conhecedores dos elementos da natureza para auxiliar os encarnados.

Manipulam as essências dos Orixás transformando-as em energias que ao serem repassadas irão dar sustentabilidade ao espírito.

Por isso, é de suma importância para os médiuns conscientes a prática do estudo e aprimoramento constante pois desta forma o padrão energo-magnético mental do médium eleva-se a ponto de criar uma sincronidade com o mental do guia.

A vida pessoal e os problemas físicos muitas vezes interferem no padrão de energia do médium, e o que pode ser integrado ao íntimo do médium é ele saber que não é perfeito e que está ainda em processo reencarnatório.

Então, você irmão que é médium consciente, não deixe sua mediunidade estacionada, reformule suas atitudes, eleve seu astral, ame-se e que sua auto-estima esteja equilibrada.

Olorum se manifesta com amor, alegria e bom humor.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Cigano yago

(Este Cigano é um dos Sub – Chefes direto do Cigano Artêmio, que é Mestre do Clã Espiritual)
Este Cigano protege as pessoas que sofrem por motivos de falta de saúde, os que sofrem de vícios e querem se regenerar, as pessoas sem opção na vida e que transitam à noite (é um cigano que anda nas sombras e só ataca para se defender), detesta brigas, pois sabe que sua força, mesmo moderada pode vir a machucar, protege também os músicos, os artistas e as plantações de flores. Não se sabe a origem certa deste cigano, pois ele fala vários dialetos e idiomas, o mais marcante nele é o seu apurado gosto por música de vários estilos diferentes. Faz muitas magias tirando som das coisas, usa mãos, castanholas, 02 varinhas (tipo baquetas) e uma sacola com objetos e coisas de origem árabe, como snujjis, (chama-se esnuje, são pequenos sinos que se coloca nos dedos, usados na dança do ventre), fumo mentolado, nozes e frutas secas. Em vida foi um grande músico (violinista), por isso conhece todas as faces das pessoas quando ouvem determinados sons, e define muito bem quando a pessoa esta mentindo. Seus protegidos têm voz marcante, e a maioria tem dons artísticos. Ele ajuda aos que se enganam e não querem ver a verdade, para estes ele fala de um modo até por vezes ríspido, para que a pessoa veja a situação real das coisas. Seus instrumentos musicais servem para evocar os amigos astrais, toca também violino, enfeitiçando a todos. Não dispensa o lenço, as baquetas e as nozes. Seu vinho deverá ser distribuído enquanto ele da suas consultas. Faz passos leves de dança, como se estivesse ouvindo um violino muito bonito. Trabalha com ciganas astrais incorporadas ou não, é um comandante suave porém firme. Fala baixo, e só sorri com vontade quando tem criança por perto (ele adora). Descobre mentiras sem procurar saber, é como se o vento viesse lhe contar. Ama os animais e as plantas. Seu trabalho astral é firme, mas não é muito de vir a terra, a ser que o chamem para integrar clãs ou fazer feitiços específicos. Nunca deixa seus protegidos sozinhos, ainda mais quando estão trabalhando com o astral, fica sempre por perto e se necessário, vem até a terra, para resolver os problemas. Muitas casas que recebem Yago, colocam um cd de violino (músicas lentas), para agradá-lo.

Ele trabalha com várias magias, quando oferece o galler kuta (figo seco) para alguém, a pessoa deve comer na hora em que ele mandar, pois seus alimentos são imantados, e podem ser talismãs comestíveis na hora da resolução de problemas. Trabalha também com um pote de vidro e 07 moedas de cobre com o valor para cima e coloca em cima sal grosso e água, quando evaporar a água, o pote fica coberto de sal, significando que a energia negativa do ambiente foi tirada. Quando em locais de atendimento espiritual deve-se trocar a cada 15 dias.

Ele prediz com cristais, moedas, baralho e através da natureza (olhando o céu, o sol, a lua e o vento). Suas consultas devem ser breves, a não ser que o problema seja de saúde. Com suas baquetas ou castanholas, ele faz sons e muitos consulentes “caiam em transe na hora da consulta” é um sinal de que estão precisando trabalhar espiritualmente na linha cigana.

Obs: Quando ele joga os cristais e o baralho junto, é porque a pessoa esta precisando demais. E chama os ciganos da terra para fazer uma roda cigana, para poder ajudar o consulente. Nunca minta para este cigano, nem médium, nem consulente, pois tudo ele descobre.

Sensações comuns na incorporação de Yago: Sensação de ter responsabilidade pelos demais, dor no umbigo e nas costas, aumento de tamanho das costas, sensação de poder, mãos quentes, vontade de ouvir músicas de violino, sensação de poder e vontade de cuidar de plantas e animais.

Retirado de http://ramonatorres.blogspot.com/2009/02/cigano-yago.html

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Oxum - 12 de outubro


Trono Natural Irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como Trono Mineral ela favorece a conquista de riqueza espiritual e a abundância material

... A orixá Oxum é o Trono regente do pólo magnético irradiante da linha do amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.

...Seu elemento é o mineral, junto com Oxumaré, forma uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias atuam sobre os seres estimulado os sentidos de amor e acelerando a união e a concepção dos seres.

...Na Coroa Divina, a orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Trono do Amor, que é o regente do sentido do amor.Oxum forma com Oxumaré a segunda linha de Umbanda, que é a linha do amor.

...Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento mineral atua nos seres estimulando a união e a concepção.

...A água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas, sendo que a água doce dos rios é a melhor rede de distribuição de energia mineral, e o mar é o melhor irradiador de energias cristalinas. Saibam que a energia irradiada pelo mar é cristalina e a energia irradiada pelo rio é mineral. É justamente neste ponto, surgem confusões em relação a Orixá Oxum e a Orixá Iemanjá.A água doce por estar carregada de energia mineral, é um dos principais alimentos dos vegetais. Logo, Oxum está tão presente nas matas de Oxóssi quanto na terra de Obá, que são os dois orixás que pontificam a linha vertical (irradiação) do conhecimento. A senhora Oxum do Conhecimento é uma Oxum vegetal, pois atua nos seres como imantadora do desejo de aprender.

...A Ciência dos Orixás é tão vasta quanto divina, e está na raiz de todo o saber, na origem de todas as criações divinas e na natureza de todos os seres. É na Ciência dos orixás que as lendas se fundamentam, e não o contrário. Estude e Entenda esta maginífica ciência divina e compreenda suas chaves interpretadoras dos entrecruzamento. Se conseguir, temos certeza que entenderá porque a rosa vermelha é usada como presente pelos namorados e a rosa branca é usada pelos filhos quando presenteiam suas mães, ou porque se oferece rosas vermelhas á Pomba-Gira, rosas brancas para oferendar Iemanjá, rosas amarelas para oferendar Oxum e rosas cor de rosa para oferendar as crianças.

...Todo jardim com muitas roseiras é irradiador de essência mineral, torna um ambiente catalisador natural das irradiações de amor da divindade planetária que, amorosamente, chamamos de Mamãe Oxum.

...Oxum é mineral e irradia o amor, unindo os casais (pares),estimulando-os no sentido de apoiarem-se, ampararem-se e crescerem conscientemente.

...Oxum irradia energias minerais que criam todo um campo energético onde vibrações afins são identificadas pelos pares afins, que se unem e crescem (evoluem) no amor.

...Simbolicamente representamos Oxum com um coração, pois o amor acelera o batimento cardíaco e sua perda cria a sensação de um vazio no peito.


OFERENDA À MÃE OXUM:
-Velas Brancas / Azuis (claro) / Amarelas
-Flores ou Rosas Amarelas
- Frutas
- Essência de Rosas
- Champanhe / Licor de Cereja
- Tudo depositado ao pé de uma cachoeira



CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OXUM
O arquétipo psicológico associado a Oxum se aproxima da imagem que se tem de um rio, das águas que são seu elemento; aparência da calma que pode esconder correntes, buracos no fundo, grutas - tudo que não é nem reto nem direto, mas pouco claro em termos de forma, cheio de meandros. Os filhos de Oxum preferem contornar habilmente um obstáculo a enfrentá-lo diretamente, por isso mesmo, são muito persistentes no que buscam, tendo objetivos fortemente delineados, chegando mesmo a ser incrivelmente teimosos e obstinados.

A imagem doce, que esconde uma determinação forte e uma ambição bastante marcante, colabora a tendência que os filhos de Oxum têm para engordar; gostam da vida social, das festas e dos prazeres em geral.

Os filhos de Oxum são mais discretos, pois, assim como apreciam o destaque social, temem os escândalos ou qualquer coisa que possa denegrir a imagem de inofensivos, bondosos, que constroem cautelosamente.

Na verdade os filhos de Oxum são narcisistas demais para gostarem muito de alguém que não eles próprios – mas sua facilidade para a doçura, sensualidade e carinho pode fazer com que pareçam os seres mais apaixonados e dedicados do mundo.

Faz parte do tipo, uma certa preguiça coquete, uma ironia persistente porém discreta e, na aparência, apenas inconseqüente.

É muito desconfiado e possuidor de grande intuição que muitas vezes é posta à serviço da astúcia, conseguindo tudo que quer com imaginação e intriga. Os filhos de Oxum preferem contornar habilmente um obstáculo a enfrentá-lo de frente. Sua atitude lembra o movimento do rio, quando a água contorna uma pedra muito grande que está em seu leito, em vez de chocar-se violentamente contra ela, por isso mesmo, são muito persistentes no que buscam, tendo objetivos fortemente delineados, chegando mesmo a ser incrivelmente teimosos e obstinados.

Entretanto, ás vezes, parece esquecer um objetivo que antes era tão importante, não se importando mais com o mesmo. Na realidade, estará agindo por outros caminhos, utilizando outras estratégias.
Oxum é assim: bateu, levou. Não tolera o que considera injusto e adora uma pirraça. Da beleza à destreza, da fragilidade à força, com toque feminino de bondade!

Verger define:

O arquétipo de Oxum é o das pessoas graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras.

Até um dos defeitos mais comuns associados à superficialidade de Oxum é compreensível como manifestação mais profunda: seus filhos tendem a ser fofoqueiros, mas não pelo mero prazer de falar e contar os segredos dos outros, mas porque essa é a única maneira de terem informações em troca.

Evitam chocar a opinião pública, à qual dão grande importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social.

Tem o humor caprichoso e mutável. Alguns dias, suas águas correm aprazíveis e calmas, elas deslizam com graça, frescas e límpidas, entre margens cobertas de brilhante vegetação. Numerosos vãos permitem atravessar de um lado a outro.

Outras vezes suas águas, tumultuadas, passam estrondando, cheias de correntezas e torvelinhos, transbordando e inundando campos e florestas. Ninguém poderia atravessar de uma margem à outra, pois ponte nenhuma as ligava.




UM POUCO DE MITOLOGIA
Oxum é a divindade do rio de mesmo nome que corre na Nigéria, em Ijexá e Ijebu. Era, segundo dizem, a segundo mulher de Xangô, tendo vivido antes com Ogum, Orunmilá e Oxossi. As mulheres que desejam ter filhos dirigem-se a Oxum, pois ela controla a fecundidade, graças aos laços mantidos com Ìyámi-Àjé (“Minha Mãe Feiticeira” ).

Sobre este assunto, uma lenda conta que: “Quando todos os orixás chegaram a terra, organizaram reuniões onde as mulheres não eram admitidas. Oxum ficou aborrecida por ser posta de lado e não poder participar de todas as deliberações. Para se vingar, tornou as mulheres estéreis e impediu que as atividades desenvolvidas pelos deuses chegassem a resultados favoráveis.

Desesperados, os orixás dirigiram-se a Olodumaré e explicaram-lhe que as coisas iam mal sobre a terra, apesar das decisões que tomavam em suas assembléias. Olodumaré perguntou se Oxum participava das reuniões e os orixás responderam que não.

Olodumaré explicou-lhes então que, sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nenhum de seus empreendimentos poderia dar certo.

De volta a terra, os orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos, o que ela acabou por aceitar depois de muito lhe rogarem.

Em seguida, as mulheres tornaram-se fecundas e todos os projetos obtiveram felizes resultados” .
Oxum é chamada de Ìyálóòde (Iaodê) título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade. Além disso, ela é a rainha de todos os rios e exerce seu poder sobre a água doce, sem a qual a vida na terra seria impossível. Os seus axés são constituídos por pêras do fundo do rio Oxum, de jóias de cobre e de um pente de tartaruga.

O amor de Oxum pelo cobre, o metal mais precioso do país iorubá nos tempos antigos, é mencionado nas saudações que lhe são dirigidas: “Mulher elegante que tem jóias de cobre maciço” .

É uma cliente dos mercadores de cobre. Oxum limpa suas jóias de cobre antes de limpar seus filhos “ . Numerosos lugares profundos (ibù), entre Igèdè, onde nasce o rio, e Lke, onde ele deságua na lagoa, são os laçais de residência de Oxum.

Aí, ela é adorada sob nomes diferentes e suas características são distintas uma das outras. Ogum forjava e, quando o ferro começava a esfriar, ele o colocava no fogo, atiçado por oxum que fazia funcionar os foles em cadência. O barulho que eles faziam, kutu, kutu, kutu, era ritmado e parecia que Oxum tocava um instrumento de música. Um Egúngún que passava pela rua se pôs a dançar, inspirado pelo som que provinha dos foles . Os passantes maravilhados testemunharam seu contentamento oferecendo dinheiro. Muito honestamente. Egúngún entregou metade da soma recolhida a Oxum, a Avó, o que lhe valeu ser denominada de:

“ Tocadora de música num fole para fazer dançar Egúngún” .
Proprietária do fole que sussurra como a chuva, E cuja tosse ressoa como urra o elefante “ “ . Segundo Epega, os reis Awaùjalè de Ijebu-Erê, em Eriti, e de Ijebu-Odê, em Ijebu, saúdam Oxum dizendo: “Minha Mãe” .

Laços muito estreitos existem entre Oxum e os reis de Oxogbô.

Neste lugar, a festa anual das oferendas a Oxum é uma comemoração pela chegada de Laro, fundador da dinastia, às margens deste rio cujas águas correm permanentemente.

Laro, depois de muitas atribulações, achando o local favorável ao estabelecimento de uma cidade, aí se fixou com a sua gente.

Alguma dias depois de sua chegada, uma de suas filhas foi banhar-se no rio e desapareceu sob as águas. Reapareceu no dia seguinte, soberbamente vestida, declarando ter sido muito bem acolhida pela divindade do rio. Laro, para demonstrar a sua gratidão, dedicou-lhe oferendas. Numerosos peixes, mensageiros da divindade, vieram comer, em sinal de aceitação, as comidas que Laro havia jogado nas águas.

Um grande peixe, que nadava próximo ao local onde este se encontrava, cuspiu-lhe água. Laro recolheu esta água numa cabaça e bebeu, fazendo assim um pacto de aliança com o rio. Estendeu, depois, as duas mãos para frente e o grande peixe saltou sobre elas. Laro recebeu o título de Atóója – contração da frase iorubá A téwó gbáà já (Ele estende as mãos e recebe o peixe) e declarou: Òun gbo (Oxum está em estado de maturidade), suas águas serão sempre abundantes.

Essa foi à origem do nome da cidade de Oxogbô.

No dia da festa anual, Atáója vai solenemente até as margens do rio.

Tem a cabeça coberta por uma coroa monumental feita com pequenas miçangas reunidas e é vestido com pesada roupa de veludo. Anda com calma e gravidade, rodeado por suas mulheres e seus dignitários. Nessa procissão anual, uma de suas filhas leva a cabaça contendo os objetos sagrados de Oxum.

É a Arugbá Òun (aquele que leva a cabaça de Oxum). Ela representa a moça que outrora desapareceu no rio. Sua pessoa é sagrada, e o próprio rei inclina-se à sua frente. Depois que atinge a idade da puberdade, ela não pode mais preencher essa função. Mas, pela graça de Oxum, a descendência de Atáója é sempre numerosa, não faltando, pois, a possibilidade de se encontrar uma Arugbá Òun disponível. Atáója senta-se numa clareira e acolhe as pessoas que vêm assistir à cerimônia. Os reis e os chefes das cidades vizinhas estão todos presentes ou enviam representantes.

As delegações chegam, uma após outra, acompanhadas de músicos.

Trocas de saudações, prosternações e danças sucedem-se como formas de cortesia recíprocas, com animação crescente. Ao final da manhã, atáója, acompanhado do seu povo e dos seus hóspedes, aproxima-se do rio e aí manda lançar oferendas e comidas, no mesmo lugar onde Laro o fizera outrora.

Os peixes as disputam sob o olhar atento das sacerdotisas de Oxum.

A seguir, Atáója dirige-se até as proximidades de um pequeno templo vizinho e senta-se sobre a pedra – Òkúta Laro -, onde seu ancestral Laro havia repousado em outros tempos.

A adivinhação é feita para saber se Oxum está satisfeita e se ela tem vontades a exprimir.
Atáója volta em seguida para a clareira, onde recebe e trata seus convidados com uma generosidade digna da reputação de Oxum, a rainha de todos os rios.

Oxum no Novo Mundo No Brasil e em Cuba, os adeptos de Oxum usam colares de contas de vidro de cor amarelo-ouro e numerosos braceletes de latão. O dia da semana consagrado a ela é o sábado e é saudada, como na África, pela expressão “Ore Yèyé o!!!” (“Chamemos a benevolência da Mãe !!!” ).

É recomendável fazer sacrifícios de cabras a Oxum e oferecer-lhe prato de mulukun (mistura de cebolas, feijão-fradinho, sal e camarões) e de adum (farinha de milho misturada com mel de abelha e azeite doce).
A sua dança lembra o comportamento de uma mulher vaidosa e sedutora que vai ao rio se banhar, enfeita-se com colares, agita os braços para fazer tilintar seus braceletes, abana-se graciosamente e contempla-se com satisfação num espelho.

O ritmo que acompanha as suas danças denomina-se “ ijexá” , nome de uma região da África, por onde corre o rio Oxum.

No Brasil, ela é sincretizada com Nossa Senhora das Candeias, na Bahia, e Nossa Senhora dos Prazeres, no Cuba ela o é com Nuestra Señora de la Caridad Del Cobre. Arquétipo O arquétipo de Oxum é o das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras.

Das mulheres que são símbolos do charme e da beleza. Voluptuosas e sensuais, porém mais reservadas que Oiá. Elas evitam chocar a opinião pública, à qual dão grande importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora esconde uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social.



Fontes:
Pierre Fatumbi Verger, Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo (Tradução de Maria Aparecida da Nóbrega)
Do livro "Orixás - Pierre Fatumbi Verger - Editora Corrupio", “ Código de Umbanda Sagrada – Rubens Saraceni

sábado, 10 de outubro de 2009

Luz! Câmera! Mistificação!!!

Indignação. Esta é uma das tantas palavras que afloram na mente dos verdadeiros umbandistas, diante das várias situações negativas que infelizmente ocorrem em nosso meio religioso, e que, diga-se de passagem, nada têm a ver com a nossa Sagrada Umbanda. A história é a mesma. Pessoas inescrupulosas, de comportamento vil, encarceradas pela vaidade e egocentrismo, atributos que constituem e comandam suas personalidades doentias, e que querem a, qualquer custo, ser o centro das atenções e discussões, nem que para isto tenham que macular a imagem da Umbanda. Para estes elementos de má índole, a Umbanda é vista, não como instrumento de ação espiritual positiva, de amor e caridade, mas sim como trampolim para se alcançar interesses pessoais e reprováveis. Caro leitor, analisemos juntos e com serenidade espiritual uma situação que foge à observação de muitos, mas que merece ser trazida à tona, a fim de que a grande massa de umbandistas (os verdadeiros, é claro !!) possam ficar atentos e tirarem suas conclusões ante a determinadas atitudes que ferem frontalmente os princípios sadios de nossa religião. É acontecimento natural, reflexo da necessidade humana em registrar eventos de relevância, ou como forma de organização histórica das Instituições, que durante uma Gira ou Sessão que tenham por fim saudar à Espiritualidade Superior, ou ainda comemorar o aniversário de fundação de um templo umbandista, que alguns adeptos (médiuns ou assistentes) queiram perpetuar tais momentos de maneira a terem uma fonte documental de referência segura contra possíveis lapsos de memória.

Deste modo, é comum observarmos pessoas utilizando-se de gravadores, máquinas fotográficas e câmeras de filmagem durante as várias cerimônias que se realizam nos terreiros. Até aí, nada de mais, uma vez que não é um procedimento exclusivo da Umbanda, mais usual em outros segmentos religiosos. No entanto é certo e lógico que ao utilizarmos a tecnologia para determos nos instrumentos de captação sonora ou visual manifestações da Espiritualidade Superior, devemos ter em mente o caráter de impessoalidade durante estas ações. O importante nestas ocasiões é ter uma visão do que acontece como um todo, ou seja registrar em gravadores ou câmeras a exteriorização da espiritualidade de uma forma coletiva, em que cada médium se apresente como mera unidade instrumental para a manifestação dos espíritos. Não se concebe a idéia de que Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Exus e Crianças, entidades de alta estirpe espiritual que militam na Corrente Astral de Umbanda, se manifestem nos terreiros e fiquem procurando as lentes de máquinas fotográficas ou filmadoras na intenção de verem captadas a sua imagem (na realidade a imagem do médium). É evidente que quando isto ocorre, não é por ação dos espíritos trabalhadores de nossa cristalina Umbanda, mas sim pela vaidade, pelo narcisismo e outros atributos negativos enraizados em algumas pessoas, que de umbanditas nada têm.

Simulam incorporação com tal ou qual espírito e, sob tal mistificação, exteriorizam o seu verdadeiro “eu”. Pedem para serem fotografados, fazem pose para as câmeras, estufando o peito e olhando para as lentes com ares de superioridade, parecendo mais intelectuais sendo fotografados ou filmados em eventos sociais. E não é só isto. A pessoa pode até estar incorporada, restando saber a que classe pertence o espírito que se manifesta através dela. Sabemos que espíritos ainda pouco esclarecidos se fazem passar (mistificam) por Caboclos, Exus, Pretos- Velhos etc., a fim de se infiltrarem nos templos umbandistas, promovendo a discórdia, a excentricidade, a confusão. Para estas entidades o flash de uma máquina fotográfica ou o refletor de uma câmera filmadora funcionam como grandes massageadores de ego, apegados que estão aos vícios, sentimentos e desejos humanos. Os espíritos laboradores de nossa religião encaram fotografias, filmagens e gravações como algo sem nenhuma significância, mas as toleram por necessidades e desejos humanos. De igual forma, médiuns sérios jamais se preocupam em “sair na foto, na fita ou DVD”, pois sabedores que nos trabalhos de terreiro é a Umbanda que deverá ser o único foco das atenções e exaltações.

Aos leitores: Luz, Câmera e Atenção !!!

Fonte: Site A Umbanda com Amor

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Horóscopo das árvores

"O Horóscopo das Árvores" é atribuído aos druidas - sacerdotes celtas que viveram nas regiões da Gália e da Irlanda durante a Idade Média que, além de realizar as funções sacerdotais, também se dedicavam aos estudos da magia, das propriedades curativas das plantas e dos corpos celestes.

Os celtas viam nas árvores não só a essência da vida, como também um recurso para prever o futuro. Curiosamente, este meio tão primitivo era considerado pelos druidas como o mais eficaz na hora de estabelecer um prognóstico sobre o destino de alguém. Ao observar todo o conjunto da árvore, desde suas raízes que se infiltram na terra até sua copa muito ou pouco frondosa, eles aconselhavam manter os olhos elevados, permanecer bem apoiado no solo e ter em conta que a natureza é tão previsível que após o tempo de queda das folhas vem outro de frio ou de neve, o que propicia o surgimento dos melhores brotos, justamente quando chega a época de fertilidade e da renovação da vida.

Desde o início dos tempos, os celtas mantinham uma relação vital com as árvores. Elas lhes proporcionavam em primeiro lugar lenha, sombra e alojamento para as aves que se convertiam em caça para alimentar o povo. Mas havia mais. A árvore reunia em si a idéia do cosmo, ao viver em contínua regeneração. Para os druidas, era muito amplo o simbolismo da verticalidade contido na árvore: era a vida em completa evolução, numa ascensão permanente até o céu. Por outro lado, a árvore permitia estabelecer uma comunicação com os três níveis do cosmo: o subterrâneo - por suas raízes que se infiltram nas profundezas em busca de água -, o mundo da superfície da terra - por meio de seu tronco e galhos - e o mundo das alturas, por meio da copa e dos ramos superiores. Tudo sempre reunido na totalidade de seus elementos: a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua fricção. Os celtas obtinham o fogo atritando habilmente os galhos, entre os quais colocavam folhas secas ou palha.

Ao observar que as raízes da árvore desapareciam por dentro do solo enquanto seus galhos se elevavam ao céu, os druidas passaram a considerá-la como um perfeito símbolo da relação entre o céu e a terra. Há simbolismo também nas próprias características das árvores: as folhas caducas e as folhas perenes simbolizariam os opostos: as árvores de folhas caducas representam os ciclos das mortes e renascimentos; enquanto as de folhas perenes representam a imortalidade da alma- assim, são duas manifestações diferentes de uma mesma identidade.

Acredita-se que os druidas, baseados na meticulosa observação das espécies que cresciam nas florestas, elaboraram um horóscopo especial, no qual cada árvore é associada a certas características da personalidade. Adaptado para o Hemisfério Sul, o oráculo traz árvores tropicais, como coqueiro e goiabeira. Carvalho, ipê, oliveira e jacarandá representam as pessoas que nasceram em datas especiais de mudança de estação.

Não dá para saber realmente a verdadeira origem (e veracidade) deste horóscopo, mas a vale a pena saber qual é a árvore da sua personalidade. Descubra qual é a sua!

CEDRO - 2 a 11 de janeiro e 5 a 14 de julho
Os nativos de cedro gostam de ser o centro das atenções. São inteligentes, práticos, bons administradores e buscam sempre satisfazer suas necessidades, tanto afetivas quanto econômicas. No amor são racionais, não se iludem e procuram alguém que tenha boas perspectivas em todos os setores da vida.

QUARESMEIRA - 12 a 24 de janeiro e 15 a 25 de julho
Charmosa e bonita sem fazer esforço, a quaresmeira é vaidosa e segura de seu poder de atração. Mas pode se tornar arrogante. De natureza intuitiva, seus nativos também sabem ser carinhosos com a pessoa que amam, especialmente se ela se mostra mesmo bem envolvida. Têm senso de humor e cultivam a harmonia em casa.

CIPRESTE - 25 de janeiro a 3 de fevereiro e 26 de julho a 4 de agosto
Fortes e saudáveis, aqueles que têm o cipreste como símbolo costumam ser bons amigos e ótimos amantes. Gostam da vida no campo, de animais e crianças. São joviais e versáteis, do tipo que sempre topa os programas mais malucos. Nos relacionamentos afetivos, podem parecer um pouco infantis, mas são carinhosos e se mantêm fiéis.

AMOREIRA - 4 a 8 de fevereiro, 1º a 14 de maio e 5 a 13 de agosto
Os nativos de amoreira detestam pedir qualquer coisa aos outros. São orgulhosos e enfrentam tudo com postura digna. O traço negativo é que podem deixar o pessimismo atrapalhar sua vida. Analisam as circunstâncias, mas têm dificuldade em encontrar soluções para os problemas. Para serem felizes, precisam de coragem.

COQUEIRO - 9 a 18 de fevereiro e 14 a 23 de agosto
É sempre agradável estar ao lado de alguém de coqueiro. Eles são confiantes, ágeis, bem-humorados, observadores e práticos. Lembram verdadeiros guerreiros, pois não se assustam com nada. Bonitos e resistentes, vivem o amor de maneira bem intensa, sem limites e dão o melhor de si em busca da felicidade e da alegria.

PINHEIRO - 19 a 28 de fevereiro e 24 de agosto a 2 de setembro
Altivas, requintadas e elegantes, as pessoas de pinheiro em geral são marcantes e fortes. Enfrentam as dificuldades com fibra e garra e sempre acreditam que são capazes de vencer. Não se deixam abater e persistem em seus objetivos. Sabem tornar a vida confortável para si e para os outros. No amor, são entusiasmadas e dedicadas.

SALGUEIRO - 1º a 10 de março e 3 a 12 de setembro
Ligado à lua e ao feminino. A beleza dos nativos de salgueiro vem de uma mistura inesperada de melancolia e sensualidade. Eles amam a natureza, são sociáveis e extrovertidos. Gostam de viajar, de descobrir novas idéias e influências. No amor, se expressam com romantismo, mas preferem não assumir compromissos rígidos.

EUCALIPTO - 11 a 20 de março e 13 a 22 de setembro
As pessoas que nasceram sob o signo do eucalipto são criativas e dinâmicas, tanto que estão sempre envolvidas em projetos arrojados. Seu ponto forte é a inteligência. Embora pareçam calmas, têm uma vida interior bastante agitada, o que às vezes as torna meio contraditórias. Amam com intensidade e são muito possessivas.

MANACÁ - 11 a 20 de abril e 14 a 23 de outubro
As pessoas de manacá têm apurado senso de justiça e revoltam-se diante de arbitrariedades. Por isso, podem enfrentar problemas e sofrer decepções antes de vencer. São fortes, esportivas e saudáveis. Sentimentalmente, preferem as relações mais seguras e sem conflitos. Magoam-se com facilidade e não gostam de ser contrariadas.

PAINEIRA - 21 a 30 de abril e 24 de outubro a 2 de novembro
Caprichosas, as pessoas de paineira são um poço de contradição. Num momento podem estar alegres, de ótimo humor. Em outro, fecham a cara. São generosas e egoístas, ciumentas e desprendidas, tudo ao mesmo tempo. Só conseguem a felicidade ao encontrar o equilíbrio e são persistentes na busca do autoconhecimento.

MANGUEIRA - 15 a 24 de maio e 3 a 21 de novembro
Os nativos de mangueira precisam de espaço, sol, ar fresco e muito carinho. São do tipo carente e vivem se queixando de solidão, mesmo quando estão cercados de amigos e admiradores. No amor, idealizam demais e acabam culpando os outros pelas próprias frustrações. O que lhes falta é pensar mais e colocar os pés no chão.

ACÁCIA- 25 de maio a 3 de junho e 22 de novembro a 1º de dezembro
Alegres e um pouco irresponsáveis, as pessoas de acácia conquistam a todos com sua delicadeza e bom humor. São tão cativantes que ninguém consegue se irritar com elas, mesmo que cometam gafes e abusos. Não guardam mágoas, perdoam com facilidade e aceitam críticas. Também são bem ambiciosas e não admitem ser enganadas.

SERINGUEIRA - 4 a 13 de junho e 2 a 11 de dezembro
Os nativos de seringueira sofrem por antecipação, são frágeis e se assustam com facilidade. Embora tenham valores excepcionais, não sabem exteriorizar os bons sentimentos. Muitas vezes passam a imagem de insensíveis. No amor, têm dificuldade para se entregar, mas depois que adquirem confiança fazem seus companheiros felizes.

FIGUEIRA - 14 a 20 de junho e 12 a 20 de dezembro
Essas pessoas não passam despercebidas. São sensíveis, fortes, seguras e sensuais. Mas são um tanto egocêntricas e não sabem lidar com adversidades. Diante de situações muito complicadas, perdem a calma e ficam desorientadas. Como são inteligentes e independentes, devem aprender a usar melhor o próprio potencial.

IPÊ - 21 de junho
Os nativos de ipê são calmos, persuasivos e sabem argumentar na defesa de suas idéias. Embora gostem de convencer os outros, não são do tipo que insiste - e deixam que o tempo se encarregue de mostrar que estavam certos. Se sua timidez e introspecção forem bem trabalhadas, a vida afetiva correrá de forma satisfatória e tranqüila.

JACARANDÁ - 21 de dezembro
Quem tem essa árvore como símbolo está sempre envolvido em uma aura de magia. São pessoas sofisticadas, vaidosas e imaginativas. No amor, preferem estar no comando, gostam de relações intensas e não dão a menor importância às convenções sociais. São generosas e sociáveis, mas nem sempre se entregam totalmente.

GOIABEIRA - 22 de junho a 4 de julho e 22 de dezembro a 1º de janeiro
Expressivas e expansivas, as pessoas de goiabeira são românticas, sensuais e afetuosas. Vivem em função de amar e ser amadas. Sinceras e leais, elas nem sempre se sentem satisfeitas em seus relacionamentos. Detestam rotina em qualquer circunstância da vida e tendem a mudar de parceiro ao menor sinal de monotonia.

CARVALHO - 21 de março
Aqueles que nascem sob esse signo são fortes física e moralmente, daquele tipo que quebra, porém não enverga. Observadores, costumam ter o pé no chão, são inteligentes e vão direto ao ponto. No amor, podem ser volúveis, especialmente quando mais jovens, mas com o passar do tempo tendem a dar maior importância à fidelidade.

OLIVEIRA - 23 de setembro
De personalidade marcante, as pessoas de oliveira costumam ser atraentes e compreensivas. Prestam atenção a quem está à sua volta, mas não se intrometem na vida dos outros. Detestam violência. Preferem tirar as próprias conclusões. Para elas, a questão a ser trabalhada é o ciúme exagerado, só dominado com busca interior.

CAJUEIRO - 22 a 31 de março e 24 de setembro a 3 de outubro
Os nativos de cajueiro são sensíveis e afetivos, têm enorme capacidade de amar e de fazer sacrifícios para ajudar os outros. Ao redor deles sempre há uma atmosfera de magia, que fascina. Sutis e intuitivos, percebem as coisas no ar e detectam o que está para acontecer antes de todo mundo. São também generosos no amor.

BAMBU - 1º a 10 de abril e 4 a 13 de outubro
Capazes de ajudar os outros em quase todas as situações, aqueles que têm o bambu como símbolo mantêm boas relações com os mais variados tipos de pessoas. São amigáveis e sabem se respeitar. No amor, tudo corre muito bem desde que sejam correspondidos. Mas se tornam inflexíveis e vingativos se os seus sentimentos são desprezados.

domingo, 4 de outubro de 2009

Assuntos espirituais

Muitas pessoas pela sua materialidade obsessiva não acreditam em determinadas bens e dons dados por Deus a determinadas pessoas. As rezadeiras se revestem deste dom de Deus. Existe o “quebranto” já ouviram falar neste nome? Não! O “quebranto” e o “mau olhado” são choques de fluidos que se não identificam nem se harmonizam. Se entre os adultos há pessoas que se sentem mal ante o olhar de outras, é natural que as crianças sofram muito mais os efeitos de um olhar de poderosa influência magnética, consciente ou não. Na sua quase totalidade, os causadores desses incômodos às crianças ignoram por completo o mal que produzem. Vocês com certeza já ouviram algum falar: olha teu filho está com quebranto! É melhor chamar uma rezadora ou rezadeira. Normalmente são pessoas de idade que já praticam esta caridade há muito tempo.

O quebranto deixa a criança irritada, com sonolência, diarréia repentina, moleza no corpo ou chorando sem parar. Existem outras consequencias do famoso mal olhado ou quebranto. A rezadeira é convocada para o lar da criança e logo procura uma folha de pião roxo para começar a reza. Normalmente elas afirmam que três dias consecutivas são necessários para a cura. Começa a reza. Oração para cá e para lá e a criança começa a melhorar aos poucos o seu estado de saúde. Às vezes falam que o “quebranto” era tão grande que a folha de pião murchou com rapidez. A folha vai murchar com certeza, visto que foi tirada do local em que ela tinha vida e a conseqüência natural é murchar. A folha é apenas um aparato e nada mais. O importante são as rezas e preces que combatem os fluidos negativos imantados no doente. As rezadeiras não cobram por seu trabalho, o que fortalece mais ainda a cura da criança. Vocês acreditam ou discordam?

Outro assunto que desperta atenção de muitas pessoas é o “pressentimento”, os senhores saberiam delinear qual o significado da palavra epigrafada. Pois é, o pressentimento um conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos quer bem. Também está na intuição da escolha que se haja feito. É a voz do instinto. Antes de encarnar, tem o Espírito o conhecimento das fases principais de sua existência, isto é, do gênero das provas a que se submete. Tendo estas fases caráter assinalado, ele conversa, no seu foro íntimo, uma espécie, uma espécie de impressão de tais provas e esta impressão, que é a voz do instinto, fazendo-se ouvir quando lhe chega o momento de sofrê-las, se torna pressentimento. “O pressentimento é uma intuição vaga de coisas futuras. É um radiograma transmitido, ao presente, das regiões misteriosas do Porvir. O pressentimento é a vaga e confusa intuição do que vai acontecer. O pressentimento são recordações vagas e intuitivas do que o espírito aprendeu em seus momentos de libertação e algumas vezes avisos ocultos dados por espíritos benévolos.

Materialização – Os senhores já tomaram ciência do que seja materialização para o ser humano e qual a importância que ela tem para o ser hominal. “O termo materialização é comumente usado como sinônimo de ectoplasmia. Este, aliás, é o menos empregado. Na linguagem comum, predomina o uso da palavra materialização. Se nos ativemos à maior rigor científico-terminológico, diremos que só existe materialização quando o fenômeno ectoplasmático resulta em tangibilidade ou solidificação das formas. Podemos citar como exemplo as conotações que estão inseridas no livro do ABC ao Infinito – Espiritismo Experimental do confrade José Náufel. “Seria exemplo a materialização do Espírito Kate King, detalhamente estudada pelo grande e notável cientista inglês Sir William Crocks, durante os anos de 1870 e 1873, com o concurso da jovem médium Florence Cook. Ele desceu a todos os detalhes possíveis, realizando minucioso exame desse Espírito materializado: mediu-lhe a altura, verificou-lhe uma mancha; contava suas pulsações, verificou-lhes a cútis, e contextura dos cabelos, chegando a corta-lhe uma mecha; ascultava-lhe o peito, tocava-a e chegou mesmo a abraçá-la.
André Luiz, por sua vez, descreve, no Livro Missionário da Luz (psicografado por Francisco de Paula Cândido Xavier e editado pela Federação espírita Brasileira) (FEB), no capítulo 10, sob o título de materialização. Continuando nas nossas investidas espirituais vamos falar sobre a ectoplasmia que seria o termo mais apropriado para designar o fenômeno no sentido genérico, ou para tipificar os casos em que as formas perispíriticas, tornadas visíveis, não tenham materializado tangibilidade, isto é, não se tenham materializado, no sentido de se terem tornadas sólidas. Isto pode acontecer, visto que fica a critério do desencarnado pelo seu livre-arbítrio, mas a materialização normalmente começa na forma intangível para tempo depois ficar na forma tangível, onde pode ser tocada e até abraçada como no caso do espírito Kate King que chegou a ser abraçado pelo Sir William Crocks.
Psicometria o que seria? A Psicometria é a faculdade que possuem certos médiuns sensitivos de, ao contato direto ou à simples presença de um determinado objeto, ou mesmo de um fragmento mineral, vegetal ou animal, apreender psiquicamente a história da própria peça em si, como matéria, ou a história do seu possuidor ou de pessoas que estiveram relacionados como esse objeto, reconstituindo os respectivos ambientes, os fatos, pensamentos e sensações por elas vivenciadas no passado e no presente e, muitas vezes, prenunciando acontecimentos futuros que lhes dizem respeito. É uma longa e cansativa definição, mas queremos dizer que apesar destas nuanças a mesma ainda se encontra incompleta, pois poderíamos ir mais fundo para um entendimento mais seguro e confortável. Neurose – crise psicológica devido a um estado de desunião com o próprio ser, ou mais formalmente, uma dissociação moderada da personalidade, proveniente de distúrbios da ansiedade. Devem-se pesquisar possíveis obsessões espirituais além dos fatores psicológicos evidenciados.
Noctâmbulo, noctambulismo palavras derivadas do latim nox, noctis = à noite, e ambulare= (andar, marchar, passear). Aquele que marcha ou passeia durante a noite, dormindo; sinônimo de sonâmbulo. Esta última palavra é preferível, visto que noctâmbulo - noctambulismo não traduz de nenhuma maneira a ideia de sono. Niilismo – uma palavra de sinonímia esquisita, pois se refere à crença no nada, descrença absoluta; doutrina filosófica segundo a qual nada existe de absoluto; doutrina que prega a ausência da verdade moral e da hierarquia de valores. É uma doutrina insensata e anti-social, pois, seguramente o niilismo rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais. Pela crença do nada, o homem concentra todos os seus pensamentos na vida atual, o que o faz materialista e egoísta, tendo por princípio a intenção de levar vantagem em tudo. Pelo aspecto apresentado, pelas nuanças, pelos detalhes, pelos princípios fundamentais e pela conotação final o niilismo veio se juntar ao arcabouço da lei do Gérson. “Gosto de levar vantagem em tudo. Certo! Errado estimado Gérson.


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

http://www.artigos.com/artigos/humanas/religiao/assuntos-espirituais-6600/artigo/

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Exú Tranca Rua das Almas

Tranca ruas das almas (O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.

Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!

“O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições:

Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi um dos Mehis que velaram a descida do “ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO”.

Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre será.”

Senhor Tranca-Rua das Almas, senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-os de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei dos pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo.

Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos; Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas agradeçemos por tudo que fizeste apren-der nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para os inimigos Abençõe a guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.

Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte

Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê!

Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!

Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!

Saravá Pai Ogum!

Saravá Mãe Iemanjá!

Saravá, Regente Oxalá!

Saravá, Umbanda!!!





PONTOS DE TRANCA RUAS
http://br.youtube.com/watch?v=yBGuidU7xA4&NR=1
http://br.youtube.com/watch?v=0UF5BJQVxbs
Autor: Adelaide Scritori

ORAÇÃO AO EXU TRANCA-RUA DAS ALMAS

Senhor Tranca-Rua das Almas,
senhor do sétimo grau de evolução da lei maior de Ogum,
conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz,
interceda em meu caminho livrando-me de toda a energia que possa atrapalhar minha evolução;
fazei de meus pensamentos uma porta fechada para a inveja,
discórdia e egoísmo.
Dos sete caminhos por ti ultrapassados,
foi na rua que passou a ser dono de direito,
abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução
e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja
contra seus semelhantes.
Fazei meu coração mais puro que meus próprios atos;
Fazei de minhas palavras a transparência da humildade;
Fazei do meu corpo aparelho da caridade.
Pois a teu lado demanda comigo não existirá,
estarei coberto por sua capa que protege e abriga seus filhos.
Senhor Tranca-Ruas das Almas agradeço por tudo que me fizeste
aprender nesta vida e em outras que passei ao seu lado,
rogo por vós a proteção para mim,
para meus irmãos de fé,
para minha família e porque não para meus inimigos
Abençoe a guarde esses filhos que um dia entenderam
o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.
Laroiê Exu !

Autor: Adelaide Scritori

Fonte do texto retirado do livro O Guardião dos Caminhos “A história do Senhor Guardião Tranca-Ruas”.
Autor: Rubens Saraceni inspirada por Pai Benedito de Aruanda.